17 maio 2006

Poesia à Mãe


Quem é que se preocupa
Noite e dia sem parar,
Quando eu estou doente
E miminhos me vai dar?

Se espirro e tosse tenho
Ao médico me vai levar
Passa noites em claro
De quem estou eu a falar?

E quem tem luz no olhar
Voz doce de embalar
Cabelos macios e fofos
E faz brilhar o meu lar?

Será que já adivinhaste
De quem falámos aqui?
É fácil, pois é verdade
Ela gosta muito de ti!


Poesia colectiva

16 maio 2006

Um lugar à sombra

A pequenada da nossa escola, hoje recebeu uma notícia triste: não podemos brincar no recreio, de tarde, porque não há sombras! Agora que os dias começam a ficar fixes para andarmos na rua, ficaram também mais quentes. O sol torna-se perigoso e as nossas professoras não nos deixam brincar na rua. Temos que ficar dentro dos alpendres, como se estivessemos zangados uns com os outros: os pequenitos do lado da sala deles e nós, do nosso lado! Onde é que já se viu??
E como é que o Sr Prof. António vai fazer? Vai andar como uma barata tonta a correr de cá para lá e de lá para cá?
O Sr. Francisco, Presidente da Junta vai tentar ajudar-nos e cobrir um espaço para lá podermos brincar. Já chegam as 5 horas de aulas, mais o almoço e os Tempos Livres, dentro das quatro paredes.
Queremos SOMBRA no RECREIO, pois somos crianças e precisamos de brincar ao ar livre.
Grupo 3

Prenda da Mãe


Desenhos



Poema ao dia do Pai



Neste dia especial
Lembro-te com mais alegria
E a pensar em tal
Aqui tens esta linda prendinha
Por mim feita com grande ternura
Para que esta recordação
Fique sempre no teu coração

No estanho eu gravei
O teu lindo nome Pai
Essa palavra mágica
Do meu coração nunca sai.

Nesse sonhos tão brilhantes
Eu vejo uma imagem
É um espelho que reflecte
Tua alegria e coragem.

Quando à noite vens cansado
Do trabalho que fizeste
No teu regaço eu espero
Dar-te o carinho que tu mereces.

Estejas onde estiveres
Sei que à noite voltarás
Cheio de amor e carinho
Aquilo que sempre nos dás.

Poesia colectiva

A bruxa Mimi e a varinha mágica

Esta história é de fantasia porque as bruxas não existem.
A época do ano em que se passa é no Carnaval e o espaço é na casa da bruxa Mimi. As personagens mais importantes são: a bruxa Mimi e o gato Rogério.
A bruxa Mimi acordou nervosa porque, naquele dia, ia haver um espectáculo de magia que era muito especial para ela. O gato Rogério também andava nervoso.
Ela procurou no armário o vestido de cerimónia; encontrou-o manchado com geleia.
Solucionou o problema metendo o vestido na máquina de lavar juntamente com outra roupa.
E, por engano, a varinha mágica também foi. Ao retirar a roupa da máquina verificou que a varinha estava toda molhada e torcida. A bruxa Mimi ficou pasmada, preocupada e aflita porque assim não podia apresentar o seu novo feitiço. O gato Rogério reparou na sua preocupação e decidiu ir à cidade procurar outra varinha. Encontrou uma varinha no fundo da rua dentro de um caixote e regressou a casa como um foguete.
A bruxa, logo a seguir, de varinha na mão empoleirou-se na vassoura com o Rogério dizendo:
- Ala que se faz tarde!
A sala de espectáculo estava cheia de bruxas e bruxos. O seu espectáculo não correu bem porque ela queria transformar o gato preto em gato verde e em vez disso saiu um ramo de flores de papel. O público (bruxas e bruxos) achou tanta graça que até caíram abaixo das cadeiras. Eu acho o desfecho da história muito emocionante e engraçado.

Cátia Isabel Cruz Costa – 4º ano

07 maio 2006

25 de Abril de 1974

O dia 25 de Abril é feriado nacional porque se comemora uma data muito importante para o povo português, conhecida por Revolução dos cravos e Dia da Liberdade.
Antes do dia 25 de Abril o povo português estava descontente por várias razões: os homens eram obrigados a ir para a guerra; não havia liberdade para falar mal do governo; só havia um partido; as eleições eram falsas e as mulheres não podiam votar; os textos escritos contra o governo não podiam ser publicados - era a censura; havia os presos políticos que eram torturados; não era permitida a emigração do país.
Os capitães, cansados da falta de liberdade, criaram secretamente o movimento das forças Armadas.
Rapidamente estes militares tomaram conta dos pontos mais importantes da cidade de Lisboa, da rádio e da tv. Esta revolução foi bem aceite pelo povo português, que veio para as ruas sem medo e com cravos vermelhos nas mãos.
Não foi uma revolução sangrenta, pois não houve derramamento, nem mortos.



Ana Francisca Ferreira, 4ºano